domingo, 27 de julho de 2014

Sindicato vai à Superintendência da Caixa no Rio de Janeiro por conta do novo sistema de abertura de agências

Presidentes do Sindicato dos Vigilantes de Niterói (Cláudio Vigilante) e região, Petrópolis e região (Adriano Linhares) e Duque de Caxias (Carlos Gil) se reuniram com superintendente da GISEG da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro, responsável pela segurança nas agências, Guilherme Nóbrega, para discutir o novo sistema de abertura dos bancos. O encontro, que aconteceu no prédio administrativo do banco no centro do Rio, teve a participação também do presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura, e do bancário e representante da CUT, Marcelo Rodrigues.

A implantação do novo sistema causou preocupação nos vigilantes o que motivou a reunião. Alguns pontos foram esclarecidos e novas medidas deverão ser tomadas. Detalhes do novo sistema não serão relatados aqui por questões de segurança. No entanto, uma nova linha de raciocínio será implementada pelos sindicatos que fiscalizarão as agências da Caixa em toda região.

O superintendente da CEF garantiu que o sistema é o que há de mais avançado no mercado e esclareceu ainda algumas dúvidas dos vigilantes. Toda abertura de agência é monitorada por um sistema de monitoramento que libera o acesso apenas após o cumprimento de uma série de passos e avaliação do local.

Ainda como proposta de discussão de um novo modelo de gestão de segurança, os vigilantes vão levar o debate a nível nacional para ser construída, juntamente, com os bancários uma forma mais eficaz que evite qualquer tipo de ação da bandidagem e coloque em risco a vida dos funcionários.

Os presidentes aproveitaram ainda para discutir o número de vigilantes por agências. Novas ações de fiscalização deverão acontecer para relatar à GISEG possíveis irregularidades.

O Rio de Janeiro saiu na frente de novo nas discussões levantadas pela categoria. Todas as novas medidas visam proteger os trabalhadores que atuam em todo Estado. A iniciativa dos Sindicatos de Niterói, Petrópolis e Duque de Caxias reafirma o compromisso com a categoria.

Imprensa Sindical RJ - WMC Assessoria

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ministérios pedem leis sobre saúde do trabalhador para evitar acidentes de trabalho

Representantes dos ministérios da Previdência e da Saúde defenderam, nesta quinta-feira (3), normas sobre saúde do trabalhador para coibir o alto número de acidentes de trabalho no Brasil. O assunto foi discutido em audiência pública na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados.

Segundo dados apresentados pelo coordenador-geral de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade do Ministério da Previdência Social, Paulo Rogério de Oliveira, 280 trabalhadores se acidentam a cada hora de trabalho no Brasil. São cinco trabalhadores acidentados por minuto e 10 trabalhadores mortos por dia durante a jornada de trabalho.

Para combater o problema, Oliveira sugeriu a regulamentação dos artigos da Constituição de 1988 referentes à saúde do trabalhador. “Não temos uma lei de periculosidade no trabalho", disse. “Também não regulamentamos aaposentadoria especial no Brasil.” Ele também propôs a regulamentação do adicional de insalubridade com base na carga horária. “A redução do risco é direito do trabalhador”, completou.

Comissão geral
O presidente da Comissão de Seguridade Social, deputado Amauri Teixeira (PT-BA), disse que vai analisar as propostas e apresentar os projetos de lei sugeridos. O parlamentar, que sugeriu a audiência, também vai propor aos líderes partidários uma comissão geral no Plenário para ampliar a discussão sobre o problema.

Teixeira ressaltou que o impacto dos acidentes trabalhistas sobre a Previdência Social gira em torno de R$ 70 bilhões ao ano, incluindo auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão vitalícia ao cônjuge, no caso de acidentes fatais.

Além disso, os acidentes de trabalho, segundo ele, geram grandes gastos ao Sistema Único de Saúde (SUS), além de terem impactos sociais, por conta da morte de trabalhadores responsáveis pelo sustento de suas famílias.

Causas dos acidentes
Segundo o coordenador-geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Jorge Mesquita, as principais causas dos acidentes são a banalização do problema e a falta de políticas de prevenção. Conforme Mesquita, os grupos mais vulneráveis são: os motoristas, os agentes de segurança, os trabalhadores da construção civil e os trabalhadores rurais.

Mesquista apresentou ainda dados do Dieese, segundo os quais os riscos de um empregado terceirizado morrer de acidente de trabalho é 5,5 vezes maior do que nos demais segmentos produtivos. “A precarização nas condições de trabalho agrava os riscos”, ressaltou.

O deputado Amauri Teixeira salientou que o Plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira (2) o aumento da jornada de motoristas profissionais, o que pode gerar ainda mais acidentes entre caminhoneiros. "Isso é extremamente nefasto. Vou pedir que a presidente Dilma Rousseff vete esse dispositivo", observou.

Falta de auditores
O representante do Ministério do Trabalho e Emprego, Fernando Vasconcelos, destacou que existem apenas 2,6 mil auditores fiscais para fiscalizar as condições trabalhistas em todo o País. Em 2014, a fiscalização atingiu apenas 111 empresas até agora.

Já o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinat), Carlos Fernando da Silva Filho, informou que o sindicato já pediu ao Ministério do Planejamento fortalecimento da auditoria fiscal no Brasil, mas não foi atendido. "Temos um auditor para cada 4 mil empresas", ressaltou.

Para ele, a prevenção dos acidentes de trabalho deveria ser prioridade nas políticas públicas no Brasil. “Os acidentes de trabalho são uma das maiores mazelas sociais do País”, disse. Ele também defendeu que sejam garantidas normas regulamentadoras da saúde e da segurança, que são a ferramenta para a atuação dos auditores.


Fonte: Agência Câmara

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Vigilante será indenizado em R$ 15 mil por trabalhar em local sem banheiro


A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso da Protege S.A. Proteção e Transporte de Valores por meio do qual buscava a reforma de decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) que a condenara a indenizar em R$ 15 mil por danos morais um ex-vigilante que trabalhava em um local desprovido de sanitário.

O trabalhador descreveu em sua inicial que trabalhou para a Protege por cerca de três anos e meio. Durante diversas vezes, segundo ele, foi obrigado a prestar serviços de até 12 horas em postos desprovidos de água potável e sanitários. A empresa, por sua vez, em contestação, refutou as alegações do vigilante.

A 3ª Vara do Trabalho de Volta Redonda (RJ) observou que, em depoimento, o vigilante confirmou o que dissera na inicial, mas acrescentou que existia uma viatura da empresa à disposição para levá-lo ao banheiro quando necessário. O preposto da Protege admitiu que realmente o empregado havia trabalhado em dois postos sem banheiros, e reafirmou a existência das viaturas. Diante dos fatos apresentados, o juízo de primeiro grau julgou improcedente o pedido.

O Regional reformou a sentença e fixou a indenização em R$ 15 mil, por ficar constatado o ambiente de trabalho degradante. Segundo o acórdão, teria ficado evidenciado o dano físico causado ao trabalhador, "obrigado a conter-se até ser transportado para o local adequado".

No TST, o recurso, que teve como relator o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, não foi conhecido, pois a decisão alegadamente divergente apresentado pela Protege não servia para confronto de teses, por tratar de hipótese em que havia restrição ao uso de banheiro para maquinista condutor de locomotiva durante viagens – situação diversa, portanto, da do caso analisado. A Turma, dessa forma, forma aplicou o disposto na Súmula nº 296 do TST, que regulamenta a admissibilidade de recurso por divergência jurisprudencial. Ficou mantida, portanto, a decisão regional pela condenação.



Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Sindicato adquire consultório odontológico para atender associados


O presidente do Sindicato dos Vigilantes, Vigias e Bombeiros Profissionais Civis de Duque de Caxias, Carlos Gil, anunciou uma grande conquista para os associados da entidade. A novidade foi a aquisição de um consultório odontológico que, em breve, estará em funcionamento para atender aos associados com diversos procedimentos.

A conquista demonstra a seriedade e o compromisso da direção do Sindicato com seus sindicalizados. São raras as entidade no Brasil que oferecem o atendimento odontológico próprio aos trabalhadores.

“Nosso trabalho à frente da entidade é para levar mais benefícios aos associados. Esse consultório odontológico que adquirimos vai melhorar a vida de muita gente. Trabalhamos para buscar sempre uma forma de permitir que os trabalhadores tenham acesso à todos os tipos de tratamento. Seja através de parcerias e convênios ou como agora, com o nosso próprio atendimento. É uma conquista dos trabalhadores e da nossa gestão à frente do Sindicato”, enfatizou Carlos Gil, presidente.

A proposta de compra e venda foi assinada nesta quarta-feira (03/07) pelo presidente Carlos Gil e a empresa que fornecerá todo o equipamento. A data ficará marcada na história do Sindicato.

O investimento gira em torno de R$ 18 mil. É a contribuição do associado voltando em benefícios para os trabalhadores.

Veja ainda outros benefícios:


Imprensa SindVig Duque de Caxias