segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Presidente vai entregar cesta de Natal para os associados ao Sindicato


O Sindicato dos Vigilantes e Vigias de Duque de Caxias vão ganhar mais um benefício que será entregue pelo presidente Carlos Gil. 

Todos os associados vigilantes e vigias ao Sindicato vão receber uma cesta de Natal.

O trabalho em defesa das categorias acontece o ano inteiro. O Sindicato dos Vigilantes e Vigias de Duque de Caxias vêm constantemente atendendo os seus associados da melhor forma possível. 

Seja na luta diária em defesa dos direitos, seja nos benefícios que o Sindicato concede aos trabalhadores sindicalizados como serviço odontológicos, entre outros.

"Esse é mais um trabalho do Sindicato. Premiando nossos associados com uma cesta de natal, retribuindo a confiança em nosso trabalho o ano todo. Vamos sempre continuar a fazer o melhor a todos(as). Um forte abraço e fiquem com Deus", afirma Carlos Gil, presidente.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

MPF no RJ abre investigação para checar combate ao racismo em serviços de vigilância

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro abriu, nesta segunda-feira (23), uma investigação para apurar quais são (ou foram) as medidas adotadas pela Polícia Federal e por supermercados, shopping e bancos para combater atos de discriminação e racismo nos serviços de vigilância.

De acordo com as informações, o inquérito foi instaurado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro (PRDC) depois que foi constatado pelo órgão que episódios de violência cometidos por agentes de segurança privada não são casos isolados.

A procuradoria lembrou, por exemplo, o recente assassinato de João Alberto Silveira Freitas, em um supermercado Carrefour em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Também foi informado que o MPF apura, também em inquérito civil, outro caso parecido em um supermercado de outra empresa em São Paulo, além de ocorrências similares no Rio de Janeiro e Maceió.

Os procuradores regionais dos Direitos do Cidadão Sergio Suiama, Júlio Araújo e Ana Padilha de Oliveira, avaliaram que a sucessão de casos pode "evidenciar uma falha na fiscalização das empresas de segurança privada por parte da Polícia Federal" – principalmente na formação dos profissionais.

Para discutir a adoção de medidas de prevenção à violência e à discriminação racial, o MPF informou que pretende convidar a Associação Brasileira de Supermercados, a Associação Brasileira de Shopping Centers e a Federação Brasileira de Bancos, além de especialistas e representantes de organizações do movimento negro.

No inquérito, a procuradoria também solicitou à Delegacia de Controle da Segurança Privada da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro para saber qual é o número de empresas de vigilância em funcionamento no estado, número de fiscalizações realizadas e requisitos exigidos para a formação dos agentes. 

Fonte: G1

Sindicato pede fiscalização da Polícia Federal em shopping por contratação de segurança irregular

Após denúncia num grande jornal de circulação de que o Shopping Caxias contrata serviços de segurança irregular, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias, Carlos Gil, protocolou um pedido formal de fiscalização na Polícia Federal.

Além da contratação irregular, o serviço prestado não é feito por vigilantes treinados. No dia 09 de novembro um prestador de serviços da empresa Solidez Serviço, que recruta mão de obra não qualificada para a função, foi ferido na orelha após troca de tiros durante um assalto.

Vale ressaltar, que esse trabalhador exerce a função de controlador de acesso e não de vigilante arriscando sua vida sem ter qualquer preparação e proteção em caso de morte.

O Sindicato ainda reitera outro pedido de fiscalização feito contra o shopping no ano de 2018 relatando a contratação irregular de segurança privada. 

O assalto ocorrido esse mês, enseja uma atenção especial das autoridades antes que uma tragédia maior acometa os trabalhadores e também as pessoas que frequentam o shopping. 

"Todo vigilante é preparado, frequenta cursos para exercer a sua função. As empresas contratam controladores de acesso para pagar baixos salários e não oferecer nenhuma proteção tanto ao trabalhador quanto às pessoas que frequentam o local. Temos que denunciar antes que profissionais não qualificados cometam erros como vimos num hipermercado em Porto Alegre que levou à morte uma homem após ação de supostos agentes de segurança que trabalham irregulares", afirma Carlos Gil.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Sindicato denuncia contratação de pessoal sem qualificação para vigilância no Caxias Shopping

O Caxias Shopping não está cumprindo a legislação pertinente à contratação de vigilantes e vigias e, com isso, colocando em risco a vida de trabalhadores e frequentadores.

Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias, Carlos Gil, o estabelecimento está utilizando pessoal não qualificado através da empresa Solidez Serviços, que recruta pessoas não preparadas para trabalhar como “controlador de acesso” no lugar de profissionais qualificados, infringindo assim a legislação e a CBO-Classificação Brasileira de Ocupação, que não prevê a função controlador de acesso, este que acaba exercendo ilegalmente a função do vigilante.

Isso ocorre, segundo ele, para reduzir as despesas de pessoal, uma vez que esses “controladores de acesso” ganham abaixo do piso dos vigilantes e não têm os mesmos direitos trabalhistas da categoria. Além disso, o shopping estaria usando policiais para segurança externa do prédio do shopping, contratações essas feitas diretamente entre o estabelecimento e os próprios policiais.

A denúncia veio a público depois de uma tentativa de assalto ocorrida no interior do shopping na noite do dia 9 de novembro, quando houve troca de tiros entre assaltantes e policiais, sendo um trabalhador do shopping baleado na orelha.

Segundo Carlos Gil, embora a imprensa tenha anunciado que essa vítima era um vigilante, isso não é verdadeiro, pois trata-se de um “controlador de acesso” vinculado à empresa Solidez.

"Esse trabalhador não poderia jamais estar atuando como vigilante, uma vez que todo pessoal que trabalha como tal é devidamente preparado e qualificado e passa por reciclagens constantes", assinalou Carlos Gil.

 

Sindicato prepara denúncia

Em entrevista exclusiva ao jornal Capital, Carlos Gil anunciou que está preparando denúncia sobre essas e outras irregularidades à Polícia Federal, que é responsável pela regulação e fiscalização de serviços de segurança e vigilância privada, e ao Ministério Público do Trabalho.

“É lamentável que isso ainda esteja acontecendo. Um trabalhador não qualificado atuando nessa área não é risco de morte apenas para ele, mas também para os demais funcionários do shopping e o público frequentador. Nós já levamos o problema à Justiça do Trabalho e agora será levado à Polícia Federal e ao Ministério Público do Trabalho. O shopping está agindo errado, assim como a Solidez. Hoje devemos ter trabalhando no shopping cerca de 25 “controladores de acesso” e apenas 2 a 4 vigilantes qualificados, estes de outra empresa do mesmo grupo, a Solidez Vigilância e Segurança, para dar cobertura à prestação de serviço do “controlador de acesso” da Solidez Serviços. Isso é inaceitável e completamente fora da lei”, enfatiza o sindicalista.

Carlos Gil explicou que os vigilantes são devidamente registrados na Polícia Federal por exigência legal. Além da qualificação exigida por lei, fazem reciclagem profissional a cada dois anos. Esse profissional, dependendo do vínculo que mantém com a empresa que o contrata, pode trabalhar armado ou não.

“O público e os lojistas ficam com a impressão que aquele trabalhador que está ali, de terno preto, é um vigilante, porém não é isso. É o tal do “controlador de acesso”, trabalhador que não precisa de experiência alguma e nem mesmo estudo além do 1º grau. Isso é apenas para burlar a lei e o shopping e a empresa pagarem menos por esse trabalho”, explica o presidente do Sindicato.

O sindicalista observou que esses “controladores” vinham sendo muito utilizados nos últimos anos, porém, a maior parte das empresas não os contrata mais, entre elas vários shoppings. Gil  ainda questionou:

“O que diz o CBO? Vigia é noturno; Porteiro é diurno e não pode fazer ronda; e controlador de acesso não existe, é competência do vigilante”, e pediu:

“O trabalhador baleado pode procurar o sindicato para ser auxiliado na questão judicial para buscar o que é de seu direito, assim como todos os que exercem a função de vigilante”.

O Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias fica na Rua Francisco Sabino nº 151, Ap.101, Parque Fluminense, Duque de Caxias – RJ, telefone 3134-1193.

Procurado pelo Capital, através de sua assessoria, o Caxias Shopping não se manifestou.