A Polícia Federal multou nesta quinta-feira (25) 334 empresas de segurança em R$ 889.301 por apresentarem problemas de diversas naturezas, durante a 96ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília. As empresas foram punidas em processos abertos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp), em função do descumprimento da Lei 7.102/83 e da Portaria 387/2006.
As principais irregularidades foram colete a prova de balas vencido, escola com número de vigilantes inferior ao necessário, armamento com problemas e cursos de formação com currículo insuficiente. A PF também aplicou multas e penalidades contra bancos que ultrapassaram os R$ 5 milhões, por descumprirem normas de segurança.
O valor e o perfil das multas, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTV), José Boaventura, demonstram claramente que há uma distância muito grande entre o que a legislação determina e o que é feito pelas empresas. “Não há, por parte das empresas, responsabilidade e respeito ao trabalhador. O valor é significativo e o fato de a PF punir por arma quebrada, falta de colete e tantas outras coisas fundamentais, demonstra que não há zelo com a vida de seus empregados”, denunciou.
A CCASP é uma comissão tripartite, integrada por representantes dos trabalhadores, dos empresários e do governo. A representação dos trabalhadores vigilantes é feito pela CNTV. A reunião foi presidida pelo delegado Lucínio de Moraes Netto, que comunicou a saída do delegado Clyton Eustáquio Xavier da Coordenadoria-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP), em função de sua nomeação para a Superintendência da PF em Santa Catarina.
Fonte: CNTV
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