segunda-feira, 25 de agosto de 2014

BBC: Empresa de Pernambuco tem autorização cancelada

A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), representada pelo secretário-geral da entidade, Cláudio José, votou pela conversão da pena proposta pela Polícia Federal à empresa BBC Serviços de Vigilância Ltda. de Pernambuco nesta quarta-feira (20), na 102ª reunião da CCASP. A proposta da CNTV foi para que a pena de cancelamento fosse convertida para multa pecuniária de 2.500 UFIRs (Unidade Fiscal de Referência) preservando, desta forma, quase 2 mil empregos de vigilantes.

O processo havia sido retirado para vistas pela CNTV na reunião anterior e foi colocado em votação novamente nesta quarta-feira. A CNTV apresentou o púnico voto contrário ao cancelamento e a favor da conversão de pena.

“O voto da CNTV neste processo da BBC de Pernambuco buscou defender os trabalhadores da empresa. Nosso entendimento é de que a empresa errou, deveria ser punida e por este motivo propusemos a multa. Acreditamos firmemente que a categoria não pode ser penalizada pela ação criminosa dos patrões e, neste caso, só quem perde são os vigilantes” ponderou Cláudio.         

Entenda o caso

A BBC Serviços de Vigilância Ltda. demitiu 10 vigilantes e, após as formalidades de praxe, compareceram vigilantes e prepostos à sede do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco no dia 20 de janeiro de 2011 para realizar a homologação das rescisões. Na saída, um destes trabalhadores foi coagido para que devolvesse os valores recebidos na ocasião.

A CNTV entende que a falta foi grave e defende que a empresa seja punida, inclusivo com a prisão dos responsáveis. “Acontece que, com o cancelamento, quem perde são quase 2 mil trabalhadores”, esclareceu Cláudio.

Na mesma reunião que votou pelo cancelamento da empresa, outras 53 receberam a mesma punição e um processo foi retirado de pauta para vistas pela Abrevis e CNTV.


Fonte: CNTV

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Carlos Gil participa de reunião da CCASP, em Brasília, que multou empresas de segurança em mais de R$ 750 mil

Na 102ª reunião da CCASP, Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada que é presidida pela Polícia Federal, em Brasília, 1.856 processos foram analisados e julgados, sendo que 1.312 processos se referiam a empresas de segurança privada, orgânica, transporte de valores e cursos de formação. As multas somaram R$ 758.351, 08 e foram aplicadas por falhas como coletes vencidos, armamento com defeito, falta da Carteira Nacional de Vigilante (CNV), reciclagem vencida e atuação, principalmente em eventos, sem curso e registro profissional.

Carlos Gil, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias, participou da reunião em Brasília, onde também se reuniu com diretores da CNTV para discutir a campanha pelo Piso Nacional dos Vigilantes.

A reunião, que aconteceu na quarta-feira (20), marcou também a posse do novo representante dos vigilantes com assento na CCASP, Cláudio Vigilante, que é presidente do Sindicato de Niterói e diretor da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

Além das empresas de segurança, os bancos também foram multos em mais de R$ 6 milhões por falhas da segurança, falta de vigilantes, de plano de segurança, entre outros.

Os processos pautados foram abertos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp) da PF por descumprimento da lei federal 7.102/1983 e das portarias da Polícia Federal. Alguns deles são também fruto de denúncias dos trabalhadores e da fiscalização realizada pelos sindicatos.



A CCASP

A CCASP é um fórum consultivo e conta com 12 membros, sendo cinco representantes de empresas de segurança, um representante da Febraban, um representante da Contraf-CUT, um representante da CNTV, um representante da Federação dos Trabalhadores Vigilantes de São Paulo, um representante do Sindvalores-DF, um representante da PF e um representante do Exército. A Comissão julga processos abertos contra bancos, empresas de segurança privada, orgânica, transporte de valores e cursos de formação de vigilantes por descumprirem a legislação vigente sobre a segurança privada.

Imprensa SindVig Duque de Caxias e CNTV



terça-feira, 19 de agosto de 2014

"Piso Nacional vai trazer mais qualidade de vida para o vigilante", afirma o presidente Carlos Gil

O movimento sindical dos vigilantes, através da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), travou uma luta titânica contra o império econômico das empresas de valores, que teve como resultado uma vitória significativa onde foi garantido à categoria o adicional de 30% de risco de vida/periculosidade, reparando uma injustiça praticada há décadas pela classe patronal.

Porém, quem sabe faz a hora, não espera acontecer! Desde junho passado a CNTV iniciou campanha pelo Piso Nacional de R$ 3.000,00 para categoria. O Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias está empenhado nesta luta e participando ativamente de todas as discussões para a implantação do piso salarial nacional.

O presidente Carlo Gil, que está em Brasília a trabalho, fala da importância do Piso Nacional Salarial.

“É muito importante ter um salário igual para todos por que o vigilante merece pelo risco enfrentado no dia a dia, armado ou desarmado. Através deste salário a família terá a oportunidade de viver melhor e com condições de garantir educação e saúde de qualidade aos filhos. Tudo isso vai resultar numa força de trabalho do vigilante mais eficaz porque ele vai trabalhar com tranquilidade. Todos vão ganhar: o vigilante e o contratante do serviço. A prestação de serviços vai melhorar. O vigilante vai trabalhar com mais qualidade zelando e focando apenas no patrimônio do cliente sem trazer transtornos para as empresas com todos os seus direitos garantidos e com um salário melhor para a sua sobrevivência.”, afirma Carlos Gil, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias.

Imprensa SVIDC

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Nota pesar pela morte de Eduardo Campos

A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV)  e o Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias lamentam a morte do candidato à presidência Eduardo Campos (PSB) e de todos os trabalhadores que estavam bordo. Campos e outras seis pessoas estavam no jato que caiu na manhã desta quarta-feira (13) em Santos (SP). As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.

A CNTV e o Presidente do Sindicato, Carlos Gil, registram seu pesar com a morte de Campos e destes companheiros e manifesta as mais sinceras condolências aos amigos e familiares neste momento de luto.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Piso Nacional dos Vigilantes: Esta luta também é sua!

Após conquistar avanços significativos para a categoria de vigilantes, sendo a mais recente a garantia do adicional de 30% de risco de vida/periculosidade, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) deu início, em junho passado, à Campanha pelo Piso Nacional de R$ 3 mil. O movimento é resposta ao anseio da categoria de ter seu trabalho devidamente reconhecido e remunerado e tem levado ao debate aquilo que os trabalhadores decidiram.

Assim como outras batalhas já travadas pela categoria, a conquista do piso de R$ 3 mil exigirá esforço, dedicação e, principalmente, unidade. Isto porque o Projeto de Lei (PL) 4238/2012, que trata sobre o assunto, estipula salários que podem variar entre R$ 800, R$ 900 e R$ 1.100, dependendo do grau de risco a que o vigilante está exposto. O PL é de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e apresenta este conceito, que é contestado pela CNTV.

A Confederação entende que não existem faixas específicas de perigo. “Todos os trabalhadores correm risco de vida e sofrem pressões internas e externas que impactam na sua saúde e segurança. Os trabalhadores morrem em qualquer lugar, seja em uma escolinha infantil, em um banco ou em um carro-forte”, explicou o presidente da CNTV, José Boaventura.

Para ele, a periculosidade é a mesma e o salário base deve ser unificado nacionalmente. O princípio do Piso Nacional e sem escala de risco conta, inclusive, com a manifestação favorável do patronato. Durante a mesma audiência pública, o presidente da Federação Nacional de Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), Odair Conceição, apresentou um estudo mostrando as pequenas variações entre a média dos salários pagos atualmente. Para ele, é possível que os valores pagos de norte a sul do país sejam padronizados.

Para Boaventura, esta é uma oportunidade para negociar uma proposta que atenda aos interesses dos vigilantes. Segundo ele, os trabalhadores do setor já são experimentados em queda de braço e a negociação do valor é que vai estar em jogo. “Esta será uma briga para definir valores. Sobre o conceito de piso nacional, até os patrões já concordaram que é necessário ser implementado”, afirmou Boaventura.

Este é um dos motivos pelos quais o relator do PL, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), defende uma ampla discussão sobre o assunto. Outro motivo é a existência de mais de 100 apensos abordando temas relacionados à remuneração dos vigilantes e à segurança privada, bancária, entre outros.

Para o secretário de Finanças da CNTV, Jervalino Bispo, “esta é a forma que temos de unificar os salários dos trabalhadores em um valor maior do que o existente e valorizar a categoria por igual a nível nacional, pois mesmo nas regiões sul e sudeste do país, que são os lugares considerados mais ricos, os pisos não são os maiores da categoria. Somente com piso nacional podemos tratar toda a categoria como igual”.



Por que R$ 3 mil?

O valor de R$ 3 mil está contido no plano de lutas e foi aprovado em outubro de 2013 durante o II Congresso Extraordinário da CNTV. “O salário defendido pelos vigilantes leva em consideração informações sobre salário mínimo fornecidas pelo Dieese, além de acréscimo pelo desgaste físico e mental decorrente da atividade desenvolvida”, explicou Boaventura.

A afirmação sobre o desgaste físico e mental é comprovada por dados. De acordo com pesquisa realizada pela CNTV e Contraf-CUT, em 2013 houve um crescimento de 14% nas mortes relacionadas a bancos em relação ao ano de 2012, sendo que 10% das vítimas eram vigilantes.

Além de mais investimento em segurança por parte dos bancos, os vigilantes cobram também que a lei vigente seja atualizada. "Queremos regras para que possamos de fato preservar a vida das pessoas, preservando a nossa, com condições de oferecer um serviço que seja de qualidade. É óbvio que um piso salarial digno vai trazer mais valorização e mais qualificação para estes profissionais", disse José Boaventura.

Piso Nacional dos vigilantes, uma luta da classe trabalhadora
  
Ações que têm como objetivo a valorização de uma categoria, seja qual for, não devem ser apenas internas, somente dos que possuem interesse direto. Ter esta consciência é, segundo o secretário de Relações Intersindicais da CNTV e membro da executiva nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Miguel de Oliveira, um item fundamental na construção de campanhas vitoriosas em benefício dos trabalhadores.

“Uma das bandeiras da CUT é a luta pela educação, e sempre ouvimos que a defesa não deve partir apenas dos profissionais deste ramo. A mesma coisa sobre a saúde: a luta por tudo o que diz respeito a esta área não pode ser apenas desta categoria, mas de todos. Digo o mesmo sobre a valorização dos vigilantes. Garantir qualidade de vida e remuneração justa não deve ser uma luta só nossa, mas de toda a CUT, de todos os trabalhadores”, defendeu.

Segundo Roberto Miguel, é função também da CUT fazer com que outras categorias se engajem nesta nova batalha. “A CNTV é filiada à CUT e representa os vigilantes na estrutura da Central. A luta pelo piso nacional não é, portanto, uma luta que interessa somente a um sindicato, federação ou confederação, mas aos trabalhadores de modo geral. Por isso, a CUT deve se engajar na organização neste novo embate, que certamente terá como desfecho a vitória não só dos vigilantes, mas de toda a classe trabalhadora brasileira”, enfatizou.
         
Parlamentares manifestam apoio à nova campanha dos vigilantes

Parlamentares que já possuem longa história de parceria com os trabalhadores brasileiros já declararam total apoio à luta da categoria pelo piso nacional de R$ 3 mil. O deputado distrital Chico Vigilante (PT/DF) e os deputados federais Erika Kokay (PT/DF), Eudes Xavier (PT/CE) e Nelson Pellegrino (PT/BA) estão juntos com a categoria neste novo embate.

“Nós estamos iniciando uma grande luta. É a luta pelo piso nacional dos vigilantes. Hoje nós temos 27 Estados, contando com o DF, e 27 salários. Vigilante é uma categoria com a mais alta responsabilidade e por isso precisamos ter um piso mínimo nacional unificado. A nossa luta pelo piso de R$ 3 mil é uma luta real, verdadeira, e que está sendo desenvolvida também no Congresso Nacional, mas precisamos da ajuda de toda a sociedade, especialmente dos vigilantes”. (Chico Vigilante)


“A definição de um piso nacional é imprescindível para a valorização da categoria, que vive uma disparidade discriminatória de remuneração salarial. Um dos pontos fundamentais na discussão é a consolidação de um estatuto da segurança privada que inclua diretrizes sobre a jornada, remuneração e formação continuada desses profissionais. Ou seja, mecanismos que assegurem os direitos destes trabalhadores”. (Erika Kokay)

Fonte: CNTV

Polícia Federal adia realização da 102ª reunião da CCASP para dia 20

A Polícia Federal adiou no meio da tarde de sexta-feira (1º) a realização da 102ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), que estava prevista para a próxima quarta-feira (6), em Brasília. A nova data é o dia 20 (quarta-feira), às 9 horas, nas dependências da PF, na capital federal.

Essa será a terceira reunião em 2014. A CCASP é um fórum consultivo, que conta com representações do governo, bancários, vigilantes e entidades patronais.

Os processos são abertos pelas delegacias estaduais da Polícia Federal (Delesp) a partir da fiscalização anual do plano de segurança dos estabelecimentos e das denúncias de irregularidades que podem ser também encaminhadas pelas entidades sindicais.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias, Carlos Gil, vai participar da reunião representando também a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) da qual faz parte da direção.


Fonte: Contraf-CUT