Na 102ª reunião da CCASP,
Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada que é presidida pela
Polícia Federal, em Brasília, 1.856 processos foram analisados e julgados,
sendo que 1.312 processos se referiam a empresas de segurança privada,
orgânica, transporte de valores e cursos de formação. As multas somaram R$
758.351, 08 e foram aplicadas por falhas como coletes vencidos, armamento com
defeito, falta da Carteira Nacional de Vigilante (CNV), reciclagem vencida e
atuação, principalmente em eventos, sem curso e registro profissional.
Carlos Gil, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias,
participou da reunião em Brasília, onde também se reuniu com diretores da CNTV
para discutir a campanha pelo Piso Nacional dos Vigilantes.
A reunião, que aconteceu na quarta-feira
(20), marcou também a posse do novo representante dos vigilantes com assento na
CCASP, Cláudio Vigilante, que é presidente do Sindicato de Niterói e diretor da
Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).
Além das empresas de segurança,
os bancos também foram multos em mais de R$ 6 milhões por falhas da segurança,
falta de vigilantes, de plano de segurança, entre outros.
Os processos pautados foram
abertos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp) da PF por
descumprimento da lei federal 7.102/1983 e das portarias da Polícia Federal.
Alguns deles são também fruto de denúncias dos trabalhadores e da fiscalização
realizada pelos sindicatos.
A CCASP
A CCASP é um fórum consultivo e
conta com 12 membros, sendo cinco representantes de empresas de segurança, um
representante da Febraban, um representante da Contraf-CUT, um representante da
CNTV, um representante da Federação dos Trabalhadores Vigilantes de São Paulo,
um representante do Sindvalores-DF, um representante da PF e um representante
do Exército. A Comissão julga processos abertos contra bancos, empresas de
segurança privada, orgânica, transporte de valores e cursos de formação de
vigilantes por descumprirem a legislação vigente sobre a segurança privada.
Imprensa SindVig Duque de Caxias e CNTV
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