Os vigilantes do Estado do Rio de
Janeiro lançaram no último sábado (13), em Niterói, a campanha pelo Piso
Nacional de R$ 3.000 para a categoria. O encontro aconteceu na Câmara de
Vereadores e contou com a presença do presidente da Confederação Nacional dos
Vigilantes (CNTV), José Boaventura, da vereadora de Niterói , Verônica Lima
(PT), do vereador de São Gonçalo, José Carlos Vicente, de dirigentes dos sindicatos
de Barueri (SP), Goiânia (GO), Distrito Federal, Mesquita e Nilópolis, Itaguaí
e Seropédica e Itaperuna, Sindicato dos Bancários de Niterói e dezenas de
trabalhadores. O ato foi organizado pela CNTV e os Sindicatos dos Vigilantes de
Niterói e região, Petrópolis e região e Duque de Caxias.
No evento foram discutidos os
rumos da categoria e os próximos passos para a mobilização em torno da campanha
pelo piso unificado. Uma moção foi aprovada pelo plenário como apoio dos
vigilantes do Estado do Rio de Janeiro ao Piso Nacional dos Vigilantes.
Caravanas de diversas cidades
tomaram o as galerias da Casa Legislativa como: Petrópolis, Duque de Caxias, Niterói,
São Gonçalo, além de vários vigilantes da cidade do Rio de Janeiro e de outros
municípios da Baixada Fluminense.
Piso Unificado de R$ 3.000
O valor de R$ 3 mil está inserido
no plano de lutas de confederações e sindicatos e leva em consideração estudo
do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos,)
desgaste físico e mental resultado da atividade desenvolvida, entre outros
fatores que apontam o valor como o mínimo justo para a categoria.
Os Sindicatos convocam a
categoria a se mobilizar pela aprovação do Projeto de Lei 4238/2012 do Senador
Marcelo Crivela (RJ). O PL apresentado pelo Senador em 2012 foi aprovado no
Senado com uma proposta de três pisos (de acordo com o grau de risco – máximo,
médio e mínimo, nos valores de R$ 1.100, 950 e 800, respectivamente). Agora está
na Câmara dos Deputados, que constituiu em maio último uma Comissão Especial.
No dia 10 de junho a Comissão realizou uma audiência publica, com a nossa
presença e a dos patrões. Os sindicatos defendem um piso único sem distinção de
grau de risco. Os patrões até disseram já concordar com um piso nacional e
único (sem variação de grau de risco), ficando o valor para a negociação na
Câmara.
WMC Assessoria de Comunicação
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