sexta-feira, 15 de março de 2013

Patrões apresentam contraproposta para vigilantes


Reunião entre os sindicatos dos vigilantes do Estado do Rio e o sindicato patronal realizada nesta sexta-feira, 15, arrancou uma proposta dos patrões para a categoria conquistando índices importantes como a complementação dos 30% de risco de vida, além de avanços no tíquete alimentação, inclusão da súmula 444 do TST na Convenção Coletiva e outras mudanças.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Caxias, Carlos Gil, participou da negociação e pontuou temas importantes que teriam que ser debatidos em favor da categoria. As propostas do patronal devem ser analisadas pelos sindicatos para uma resposta já na semana que vem.

A proposta apresentada aos sindicatos ao final da discussão com o Sindesp/RJ foi:

- pagamento de 16% sobre o salário, completando os 30% de Risco de Vida;

- reposição da inflação do período como reajuste salarial;

- aumento no mesmo percentual da inflação para o tíquete alimentação;

- inclusão da Súmula nº 444 do TST, que assegura a remuneração em dobro dos feriados trabalhados para vigilantes com a escala 12x36;

- inclusão na Convenção Coletiva de uma punição com multa para as empresas que atrasarem os pagamentos dos salários dos trabalhadores, respeitando o prazo de três dias após o 5º dia útil já previsto em lei e convencionado. A multa será revertida nos salários seguintes para o próprio vigilante sendo que: a 1ª penalidade será pago ao vigilante um adicional de 20%, aumentando mais 5% por mês de atraso chegando no máximo a 50%;

- mudança na justificação de ausência por motivos de saúde: o atestado médico poderá ser entregue por outra pessoa, por fax, por e-mail ou qualquer outra forma de envio a ser definido na convenção;

- Reciclagem: 1)- o vigilantes poderá escolher qual empresa será responsável por pagar a sua reciclagem;

2)- inclusão na CCT da proibição da reciclagem em todos fins de semana na escala 5x2, sendo que poderá ser utilizado apenas um sábado e domingo por mês;

- Todas as empresas, inclusive as de vigilantes orgânicos serão obrigadas a pagar os 30% de risco de vida.

O presidente Carlos Gil considerou que a categoria avançou nas negociações. “Levar as discussões para a Justiça poderia prejudicar a categoria. Avançamos no Risco de Vida e em diversas outras cláusulas que darão mais segurança para a categoria. Vamos analisar a proposta para tomar as providências burocráticas na próxima semana”, declara Gil.

WMC Assessoria

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