quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Sindicato de Caxias renova parceria para a formação de vigilantes

O Sindicato dos Vigilantes, Vigias Porteiros e Bombeiro Profissional Civil de Duque de Caxias anunciou a renovação da parceria com o NCTEC (Novo Centro Técnico de Formação em Segurança Ltda), entidade que continuará ministrando qualificação para a categoria. Segundo o presidente do Sindicato, Carlos Gil de Souza, que é também diretor da Confederação Nacional dos Vigilantes-CNTV e da Federação Interestadual dos Vigilantes-FEVIG, filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), o convênio com o NCTEC vem de muito tempo, aproximadamente 15 anos. As pessoas originárias da Baixada Fluminense são isentas de uma certidão de cartório que é exigida apenas para os moradores da capital.

- Através do convênio, ajudamos muitos interessados com carta de descontos. No meu caso, pude fazer o lado de armamento e tiro e o psicotécnico par minha reciclagem e o recadastramento de minha arma, conhecendo de perto o instrutor de tiro João Bercle Gonçalves. Faz parte também da equipe a psicóloga Sara Pais. Os dois são profissionais qualificados e cadastrados na Polícia Federal e se dedicam muito à formação dos futuros profissionais - disse Gil ao Capital.

Na sede do NCTEC, localizada no bairro de Olaria, a movimentação é intensa. Além de vigilante patrimonial, o Centro forma profissionais de segurança pessoal privada, escolta armada, transporte de valores, CFTV (monitoramento por câmeras), supervisão e segurança para grandes eventos. Sara Pais, que ali trabalha há cerca de 10 anos, diz que é sempre assim. “O NCTEC é que é o que mais qualifica profissionais desse segmento no Estado do Rio de Janeiro. Temos o ISO 9001 desde o ano passado. Somos o único no Rio de Janeiro com essa certificação, que é da ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas]. Nossa qualidade é total e é conferida através de inspeções a cada seis meses”, afirmou a psicóloga.

João Bercle diz que atua no NCTEC há cerca de quatro anos. Ele lembrou que ao deixar o corpo de fuzileiros navais, onde trabalhava como instrutor, continuou desenvolvendo seu conhecimento nessa área e também em defesa pessoal, pois é faixa preta de jiu-jitse. “O convite para trabalhar como instrutor na área de segurança privada foi há sete anos. Comecei e fui desenvolvendo cada vez mais. Me credenciei em armamento e tiro em 2013 pelo Sinarm [Sistema Nacional de Armas e Munições, da Policia Federal] e desde então estou focado nisso. Trabalho também com o clube de tiro Colt 45 e ministro instrução para profissionais de segurança pública. Também auxilio aqueles que tem interesse em compra de armas, pedido de porte, aquisição e renovação de registro, CR de atirador, colecionador, caçador, etc”. Ele não sabe dizer ao certo quantas pessoas já passaram por ele nesses quatro anos no NCTEC. “Por baixo, vou chutar pelo menos 10 mil alunos”, se arriscou.

Sara Pais acrescenta: “O NCTEC faz a preparação para todos os tipos de segurança. Com as turmas de transporte de valores, fazemos até simulação com carro forte. E hoje, tendo em vista a realização das Olimpíadas no ano que vem, a procura está muito grande por turmas de grandes eventos”.

No Novo Centro Técnico de Formação em Segurança, os alunos que residem fora da cidade, dispõe até de alojamento. Após um período de quatro semanas, sai um profissional formado para o mercado. Em um período de 45 a 90 dias, está pronto para trabalhar, depois que a documentação retorna da Polícia Federal. 

O Sindicato dos Vigilantes funciona na Rua Francisco Sabino nº 12, Parque Fluminense, Duque de Caxias, RJ. O telefone é (21) 3134-1193. Email: sidcaxias@yahoo.com.br. Quem desejar fazer o contato com o CNTEC pode ligar para 2209-9650 e 7851-3993 ou para 96465-4390 (João Bercle) e 98646-8272 (Sara Pais).
Fonte: Jornal Capital

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Sem acordo, votação do Estatuto da Segurança Privada é adiada mais uma vez

Durante A votação do projeto de lei 4238/12 que pretende criar o Estatuto da Segurança Privada no Brasil foi adiada mais uma vez. O parecer do relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB), que estava marcado para ser votado na tarde desta quarta-feira (09), na comissão especial da Câmara dos Deputados, foi adiado por pressão dos trabalhadores para que a matéria avance no valor defendido: R$ 3 mil.

Vigilantes de todo o país acompanharam de perto a votação do parecer e pressionaram para que o texto do relator atendesse as reivindicações da categoria. Depois de muito debate e diálogo entre os deputados e os dirigentes da Confederação Nacional dos Vigilantes, representada pelo presidente José Boaventura e o deputado Chico Vigilante, a comissão decidiu por adiar a votação do parecer para a próxima quarta-feira (16).

O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos, pontuou que “o projeto tem como centro o estabelecimento do piso nacional, o que não foi incluído no relatório. A nossa proposta é o piso de R$ 3 mil e esperamos avançar esta semana”.

O diretor da CNTV e deputado distrital Chico Vigilante destacou que “apesar dos avanços com relação à legalização da segurança privada no Brasil, mas vamos continuar lutando pelo piso nacional de R$ três mil reais”, destacou. Para o parlamentar, o Estatuto é a oportunidade de colocar todos os vigilantes que trabalham ilegalmente dentro da legalidade.

Representando o Estado do Rio de Janeiro estiveram presentes na reunião os presidentes dos Sindicatos dos Vigilantes de Duque de Duque de Caxias, Carlos Gil, Petrópolis, Adriano Linhares, e Niterói, Cláudio Vigilante.

Saiba mais- Texto apresentado pelo relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB), é um substitutivo ao Projeto de Lei 4238/12 do Senado que cria um piso salarial para vigilantes. O relator apresentou um substitutivo ao projeto original e a diversos apensados, propondo a criação do Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições Financeiras.


Aprovação na comissão especial será a última etapa antes de ser levado para ser votada em Plenário na Câmara dos Deputados.

Fonte: CNTV

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Vigilantes da CNTV avisam: se a chantagem com a 12x36 continuar, a categoria vai partir para a greve em todo o país

Durante a reunião da diretoria executiva da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) realizada nesta quinta-feira (3) em Salvador (BA), os vigilantes decidiram partir para a greve caso os empresários e a federação patronal Fenavist continuem atacando o direito da escala 12x36. A CNTV orienta ainda que suas entidades filiadas não negociem qualquer alteração na jornada.

Por se tratar de uma jornada exaustiva, a súmula 444 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê a possibilidade de se trabalhar 12 horas seguidas e gozar de 36 horas de descanso. O acerto precisa ser feito via Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) ou Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e não pode, como os patrões vêm ameaçando fazer, ser extinta por decisão unilateral.

Também é direito do trabalhador em regime 12x36 receber em dobro os feriados trabalhados, quando isso ocorrer em seu dia de folga.

O presidente da CNTV, José Boaventura, destacou que a jornada 12x36 é conquista dos vigilantes e que não pode ser retirada, nem utilizada como instrumento de chantagem. “Direito não se retira, se amplia! Não vamos cair nas investidas da Fenavist e acreditar que a 12x36 chegou ao fim. Se insistirem na chantagem vamos parar”, avisou.

O deputado distrital e secretário de Assuntos Parlamentares da CNTV, Chico Vigilante confirmou a convocatória para uma greve nacional. “Se o patronato quiser mexer neste direito que foi construído com muito sangue e suor dos trabalhadores, nós iremos convocar uma Greve Geral Nacional dos Vigilantes em defesa da jornada 12/36”, garantiu.

Representando o Rio de Janeiro, participaram os diretores da CNTV Cláudio Vigilante (presidente SVNIT – Niterói), Carlos Gil (presidente SindVig Duque de Caxias) e Adriano Linhares (presidente SindVig Petropólis).


Fonte: CNTV

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Deputado apresenta relatório do PL 4238 (Piso Nacional)

O relator do Projeto de Lei 4238/2012, Deputado Wellington Roberto (PR/PB), não apresentou o documento contendo suas avaliações sobre o PL, que trata do Piso Nacional dos Vigilantes. Em audiência realizada nesta quarta-feira (1º), o parlamentar comunicou a existência do documento, mas não o leu. Vários outros deputados, incluindo a parceira de longa data dos vigilantes, Erika Kokay, pediu vistas do relatório.

Segundo Wellington, caso a apresentação fosse novamente adiada, o presidente da Casa, o deputado Eduardo Cunha, poderia levar a matéria direto ao Plenário, prejudicando assim o debate.

A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) participou da audiência. Segundo o presidente da entidade, José Boaventura, existe a preocupação de não haver valores estabelecidos para o Piso Nacional dos Vigilantes.

“Menciona, mas deixa em aberto para o processo de diálogo”, explicou.

Além disso, o PL 4238/2012 traz aspectos “inaceitáveis”, segundo Boaventura, no tocante ao Estatuto da Segurança Privada.

“As seguranças bancárias e privadas são colocadas como assunto de interesse nacional, o que pode ser impeditivo para avanços locais”, afirmou.

Boaventura destaca ainda que, caso o tema seja de interesse nacional, poderá haver também o impedimento de greves de vigilantes e bancários, uma vez que juízes estarão livres para determinar a ocupação policial dos bancos, ou a manutenção de 90% dos funcionários nos postos de trabalho, por exemplo.

“À primeira vista nós não ficamos satisfeitos”, concluiu.

Outro problema constatado é a manutenção da escolaridade mínima como sendo de nível fundamental, enquanto a CNTV e os vigilantes do país pedem que seja nível médio.

“Nós não abrimos mão que a escolaridade mínima seja de ensino médio completo”, afirmou Boaventura.

É fundamental que os vigilantes estejam unidos em mais esta luta. A pressão da categoria é decisiva!


Fonte: CNTV