quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Sem acordo, votação do Estatuto da Segurança Privada é adiada mais uma vez

Durante A votação do projeto de lei 4238/12 que pretende criar o Estatuto da Segurança Privada no Brasil foi adiada mais uma vez. O parecer do relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB), que estava marcado para ser votado na tarde desta quarta-feira (09), na comissão especial da Câmara dos Deputados, foi adiado por pressão dos trabalhadores para que a matéria avance no valor defendido: R$ 3 mil.

Vigilantes de todo o país acompanharam de perto a votação do parecer e pressionaram para que o texto do relator atendesse as reivindicações da categoria. Depois de muito debate e diálogo entre os deputados e os dirigentes da Confederação Nacional dos Vigilantes, representada pelo presidente José Boaventura e o deputado Chico Vigilante, a comissão decidiu por adiar a votação do parecer para a próxima quarta-feira (16).

O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos, pontuou que “o projeto tem como centro o estabelecimento do piso nacional, o que não foi incluído no relatório. A nossa proposta é o piso de R$ 3 mil e esperamos avançar esta semana”.

O diretor da CNTV e deputado distrital Chico Vigilante destacou que “apesar dos avanços com relação à legalização da segurança privada no Brasil, mas vamos continuar lutando pelo piso nacional de R$ três mil reais”, destacou. Para o parlamentar, o Estatuto é a oportunidade de colocar todos os vigilantes que trabalham ilegalmente dentro da legalidade.

Representando o Estado do Rio de Janeiro estiveram presentes na reunião os presidentes dos Sindicatos dos Vigilantes de Duque de Duque de Caxias, Carlos Gil, Petrópolis, Adriano Linhares, e Niterói, Cláudio Vigilante.

Saiba mais- Texto apresentado pelo relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB), é um substitutivo ao Projeto de Lei 4238/12 do Senado que cria um piso salarial para vigilantes. O relator apresentou um substitutivo ao projeto original e a diversos apensados, propondo a criação do Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições Financeiras.


Aprovação na comissão especial será a última etapa antes de ser levado para ser votada em Plenário na Câmara dos Deputados.

Fonte: CNTV

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