Uma emenda à PEC 06/2019, que trata
da reforma da Previdência, garantindo a aposentadoria especial dos vigilantes,
foi elaborada por representantes da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV)
e diversos sindicatos, e está sendo
entregue aos deputados federais, em Brasília, por lideranças da categoria.
A emenda precisa da assinatura de pelo menos 171 parlamentares para ser acatada na Comissão Especial que examina a proposta do governo Bolsonaro que pode acabar com o direito dos vigilantes.
Na última semana, aconteceram dois encontros em Brasília, promovidos pela CNTV e pelo deputado distrital Chico Vigilante para discussão da reforma e elaboração da emenda.
A emenda precisa da assinatura de pelo menos 171 parlamentares para ser acatada na Comissão Especial que examina a proposta do governo Bolsonaro que pode acabar com o direito dos vigilantes.
Na última semana, aconteceram dois encontros em Brasília, promovidos pela CNTV e pelo deputado distrital Chico Vigilante para discussão da reforma e elaboração da emenda.
Na proposta apresentada pelo
governo Federal, os vigilantes perdem sua aposentadoria especial e serão
enquadrados nas mesmas condições dos demais trabalhadores.
Isso obrigaria os
vigilantes a trabalhar até os 65 anos (homem) ou 62 (mulheres), tendo de
contribuir por 40 anos ou mais para se aposentar e receber o valor integral do benefício.
A emenda que está sendo levada aos
deputados propõe que a aposentadoria especial seja destinada aos trabalhadores
e às trabalhadoras expostos a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos
prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, ou ocupação e também ao
enquadramento por periculosidade. Isso manteria os vigilantes entre os casos de
aposentadoria especial.
O deputado
Chico Vigilante e outros representantes da categoria buscaram o apoio do deputado Wellington
Roberto (PR-PB), um dos líderes do Centrão, bloco de parlamentares com grande
força na casa.
A participação de toda categoria pressionando os parlamentares de sua região é importante para a inclusão da emenda na reforma e garantir a permanência da aposentadoria especial para os vigilantes.
É bom lembrar aos parlamentares que é
impossível um vigilante completar 25 anos de contribuição e no exercício de uma atividade que é de alta periculosidade, aos 50 anos, por exemplo. Além de ter de trabalhar
mais 15 anos para chegar aos 65 anos exigidos na proposta da PEC 06/2019 como quer Bolsonaro.
Como
esse trabalhador sobreviverá nessa atividade de elevado risco? Possivelmente
não conseguirá se manter na profissão, inviabilizando sua aposentadoria.
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