segunda-feira, 29 de junho de 2020

Sindicato dos Vigilante de Duque de Caxias denuncia contratação irregular de controladores de acesso na Supervia Trens Urbanos


O Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias acionou o Departamento da Polícia Federal em Nova Iguaçu para denunciar a contratação irregular de controladores de acesso no lugar de vigilantes por parte da empresa SuperVia Trens Urbanos, responsável pelo transporte sobre trilhos que interliga a capital Rio de Janeiro aos municípios da Baixada Fluminense.

Em resposta ao questionamento do Sindicato no último dia 24/06, a Polícia Federal informou que uma Equipe da Comissão de Vistoria da PF esteve no local para checar a atuação dos controladores na estação da SuperVia em Gramacho, Duque de Caxias.

A PF disse ter ouvido dois trabalhadores que afirmaram trabalhar como controladores, até mesmo abordando passageiros que embarcam irregularmente pela plataforma, ou seja, sem pagar a passagem.
No entanto, a resposta da PF é inconclusiva, uma vez que ela identifica a atividade irregular, mas não aponta nenhum tipo de punição ou multa à empresa Predial Soluções Integradas (Top Service), contratada pela Supervia, sobre o desvio de função.

Em novo contato com a PF, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias, Carlos Gil, agradeceu a fiscalização que confirmou a contratação irregular dos controladores de acesso.

De acordo com Gil, no CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) não existe a profissão de controlador de acesso. A função é desempenhada pelo Vigilante que é treinado para tal serviço e é quem, de fato, deve fazer todo controle e guarda do local.

“As empresas utilizam da contratação de controlador de acesso para pagar salários menores e explorar os trabalhadores. Elas tiram o emprego dos vigilantes que passam por cursos de formação e são treinados para a função. Contamos mais uma vez com a colaboração da Polícia Federal para acabar com a exploração dos trabalhadores por parte dessas empresas que usam de artimanhas para contratar mão de obra barata, porém não qualificada colocando a vida de todos em risco”, afirma Carlos Gil, presidente do Sindicato.

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