De acordo com as informações, o inquérito foi instaurado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro (PRDC) depois que foi constatado pelo órgão que episódios de violência cometidos por agentes de segurança privada não são casos isolados.
A procuradoria lembrou, por exemplo, o recente assassinato de João Alberto Silveira Freitas, em um supermercado Carrefour em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Também foi informado que o MPF apura, também em inquérito civil, outro caso parecido em um supermercado de outra empresa em São Paulo, além de ocorrências similares no Rio de Janeiro e Maceió.
Os procuradores regionais dos Direitos do Cidadão Sergio Suiama, Júlio Araújo e Ana Padilha de Oliveira, avaliaram que a sucessão de casos pode "evidenciar uma falha na fiscalização das empresas de segurança privada por parte da Polícia Federal" – principalmente na formação dos profissionais.
Para discutir a adoção de medidas de prevenção à violência e à discriminação racial, o MPF informou que pretende convidar a Associação Brasileira de Supermercados, a Associação Brasileira de Shopping Centers e a Federação Brasileira de Bancos, além de especialistas e representantes de organizações do movimento negro.
No inquérito, a procuradoria também solicitou à Delegacia de Controle da Segurança Privada da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro para saber qual é o número de empresas de vigilância em funcionamento no estado, número de fiscalizações realizadas e requisitos exigidos para a formação dos agentes.
Fonte: G1
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