quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Presidente Carlos Gil cobra aumento de salário para vigilantes em negociação salarial


Os sindicatos dos Vigilantes de Duque de Caxias, Niterói, São Gonçalo e região (SVNIT) e Petrópolis e região iniciaram as negociações da campanha salarial 2014 com o Sindesp – Sindicato das Empresas em Segurança Privada (patronal). O encontro aconteceu na sede do patronal na manhã desta quarta-feira (26) onde foram debatidos cláusulas sociais e aumento real para a categoria. Os patrões abriram a reunião apresentando uma proposta de reposição da inflação no salário e no tíquete. Os sindicalistas rejeitaram a proposta e um novo encontro ficou agendado para o dia 10 de março.

O presidente Carlos Gil entregou uma pauta de reivindicações da categoria em sua base nas mãos dos empresários e pediu aumento real de salário para os vigilantes. Ele considera impossível não conceder ganho real para a categoria e foi firme nas suas colocações em defesa dos vigilantes de Caxias.

Nas discussões os sindicatos levantaram a importância de revisão de cláusulas como a multa por atraso no pagamento de salários, com aplicação da multa para atrasos a partir do 5º dia útil e não no oitavo como está na atual convenção; os sindicalistas apresentaram também a necessidade de contratação de vigilantes femininos o que diminuiria os constrangimentos nas revistas, principalmente nos bancos; fim das reciclagens nos finais de semana; melhorar a redação da cláusula que trata sobre o atestado médico; aumento da hora do adicional noturno de ao invés de 22hs às 5hs, para 22hs às 7hs.

As discussões também passaram sobre as contratações de vigilantes para grandes eventos como a Copa do Mundo. Já existe em Brasília uma discussão entre a Confederação Nacional dos Vigilantes, empresários e Ministério do Trabalho para melhorar os valores das diárias e as condições de trabalho.

Os sindicatos levantaram também a necessidade das empresas reduzirem o desconto do tíquete de alimentação que hoje é de 20%. A proposta foi de que apenas 5% seja descontado do vigilante, o que já representaria ganho real no salário.

Os patrões foram enfáticos em afirmar não ser possível conceder aumento real, mas sinalizaram que avanços nos tíquetes alimentação eram possíveis.


A posição dos sindicatos é manter a exigência de ganho real no salário para a categoria além da concessão dos outros benefícios. A próxima reunião negocial acontecerá às 14hs do dia 10 de março onde uma nova proposta deverá ser apresentada.

Estiveram na reunião os presidentes Cláudio Vigilantes (SVNIT), Adriano Linhares (Sind. Petrópolis) e Carlos Gil (Sind. Duque de Caxias).

WMC Assessoria

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cidades-sede da Copa ocuparão 50 mil vigilantes temporários

Cerca de 50 mil vigilantes serão contratados para atuar nas cidades-sede da Copa do Mundo. Afirmou ontem (24) à Agência Sindical o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos. Ele participa, em São Paulo, do II Seminário Geral de Segurança para Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014, realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na segunda a terça (25).

Boaventura afirma: “A ideia é que as garantias e os direitos sejam muito mais avançados para os temporários, exatamente pelos riscos que essa condição impõe. Porque uma coisa é o trabalhador contratado regularmente - é uma relação estável. Outra coisa são os riscos de contratos de curto prazo. Estamos trabalhando para que eles tenham condições dignas de trabalho, com segurança e todos os cuidados à saúde e à proteção”.

Salários - Segundo o dirigente, os salários devem ser melhores para os 50 mil em comparação com o ganho médio da categoria. “Nosso pleito é que seja um valor diferenciado. Mas ainda é cedo para adiantar alguma coisa. Tudo está sendo negociado”, diz.

Convite - Boaventura conta: “A Confederação recebeu o convite da Fifa para participar do Seminário e convidou os Sindicatos de vigilantes das cidades-sede da Copa. Praticamente todos estão presentes”. A Fifa conclui em março a contratação das empresas do setor.

Qualificação - Para se candidatar a uma das vagas, é preciso ter, no mínimo, ensino fundamental. Outra exigência: participar das 50 horas de aula do curso de especialização exigido pela Polícia Federal. “Quem pretende atuar na Copa deve procurar escolas credenciadas pra fazer o curso”, recomenda o sindicalista.

A maior parte dos vigilantes trabalhará dentro dos estádios. A segurança externa, e do entorno, ficará por conta da Polícia Militar.

Informações - No Sindicato dos vigilantes da região. No site da Confederação há endereços e telefones das entidades: confira no www.cntv.org.br/entidades-sindicais.html

Fonte: Agência Sindical

Sindicato arranca compromisso da Confederal por melhorias no posto dos vigilantes do NERJ em Caxias

Um compromisso de melhorias foi assumido pela empresa Confederal e o Nerj (Órgão do Ministério da Saúde) na mesa redonda realizada no dia 21 de fevereiro na Delegacia Regional do Trabalho de Duque de Caxias a pedido do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias. O sindicato denunciou as péssimas condições de trabalho do posto “Pó de broca” na Cidade dos Meninos. A empresa se comprometeu e tomar medidas em 90 dias, prazo esse que deverá acontecer uma nova fiscalização para constatação das adequações do local de trabalho.

O presidente do Sindicato, Carlos Gil, pediu a intermediação do Ministério do Trabalho após apurar denúncias e constatar diversas irregularidades como falta de banheiros, falta de água potável para consumo, ambiente sem ar condicionado e localizado ao lado de esgoto a céu aberto e em alguns casos os postos são dentro de containeres o que é totalmente insalubre para a prática laboral.
A atuação do Sindicato em defesa da categoria fortalece a luta por melhores condições de trabalho. As empresas deverão se adequar. Para isso, os vigilantes devem procurar o sindicato para denunciar as péssimas condições de trabalho.


Participou também da mesa redonda o Secretário Geral da Confederação Nacional dos Vigilantes, Cláudio Vigilantes, que também é presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói.

WMC Assessoria

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Sindicato apura exploração de menores em suposto curso de combate e prevenção a incêndios

O Sindicato dos Bombeiros Profissionais Civis encampou uma luta para acabar com uma suposta exploração de 200 menores dentro da Faculdade Feuduc no Parque Fluminense em Duque de Caxias. A instituição tem um contrato com uma suposta ONG que alegar ensinar prevenção e combate a incêndio com voluntários. Na verdade, os menores estariam trabalhando como porteiro, faxineiros e controladores de aceso, além de pagar para ter os uniformes e taxas fazendo ordem unida para transitar até suas casas fardados.

O que o Sindicato quer deixar claro é que a faculdade não um Colégio Militar e nem uma rede credenciada ao Corpo de Bombeiros que permita a prática e o ensino da prevenção e combate a incêndio. O que está acontecendo é a prática de atividade ilegal, se utilizando dos menores para obter fins lucrativos.

A direção do Sindicato vai até o fim para apurar todas as denúncias e cobrar medidas que extinguem a exploração.


NOVO CONVÊNIO COM AUTO ESCOLA

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Renovação de CNH DUDA + Clínica= R$ 300,00
Troca de categoria
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Obs: Com DUDA + Clínica 
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DUDA + Clínica + 45 aulas teóricas e 20 práticas.

Para saber outros valores, consulte a auto escola.

Para ganhar o desconto, tem que retirar o encaminhamento na sede do Sindicato.

Sindicato chama empresa Confederal e NERJ em mesa redonda na DRT

No próximo dia 21 de fevereiro (sexta-feira) o Sindicato vai participar de uma mesa redonda na Delegacia Regional do Trabalho em Duque de Caxias com a empresa Confederal Rio Vigilância e o NERJ que é um órgão da saúde na cidade.

A intermediação do Ministério do Trabalho foi solicitada pelo presidente do Sindicato, Carlos Gil, após apurar denúncias e constatar diversas irregularidades nos postos de serviços dos vigilantes como falta de banheiros, falta de água potável para consumo, ambiente sem ar condicionado e localizado ao lado de esgoto a céu aberto e em alguns casos os postos são dentro de containeres o que é totalmente insalubre para a prática laboral.

A empresa foi contactada pelo Sindicato sobre as irregularidades, porém não tomou nenhuma medida para solucionar os problemas. O Sindicato também já pediu uma fiscalização rígida da DRT. Na mesa redonda, a diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias espera uma solução em tempo curto para melhorar as condições de trabalho dos vigilantes que atuam no NERJ.

A participação do órgão na mesa redonda é importante para que o NERJ também seja co-responsável neste crime contra o trabalhador e também receba incumbências para melhorar e cobrar da empresa mais responsabilidade no trato com seus funcionários.

WMC Assessoria

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sindicatos iniciam luta contra cobrança na emissão de certidões para a reciclagem dos vigilantes


Os Sindicatos dos Vigilantes de Niterói e região, Petrópolis e região e Duque de Caxias iniciaram nesta quarta-feira, 12, mais uma batalha em defesa da categoria. Os dirigentes sindicais das entidades levaram ao conhecimento do Deputado Estadual Gilberto Palmares os problemas e as dificuldades enfrentadas pelos vigilantes para realizar a reciclagem e/ou o curso de formação por conta da obrigatoriedade de certidões que devem ser apresentadas. Estas certidões, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, chegam a onerar os trabalhadores em R$ 280,00, praticamente um terço de seu salário mensal.


Os sindicalistas apresentaram ao deputado a necessidade de se disponibilizar as certidões gratuitamente como manda a lei federal que afirma todos os documentos devem ser disponibilizados na rede mundial de computadores e gratuitamente. No Rio de Janeiro, os cartórios responsáveis pela emissão das certidões criminais chegam a cobrar R$ 70 por cada certidão. Como são quatro as obrigatórias, os vigilantes tem que desembolsar R$ 280 para os cartórios do município do Rio.

Tudo isso porque uma normativa do Polícia Federal  obriga que o vigilantes tenha que apresentar para realização de sua reciclagem ou curso de formação certidões negativas de débitos referentes ao município de sua residência e também da região onde se localiza o centro de formação. Como no Estado do Rio a grande maioria dos cursos está na capital, essa imposição financeira tem comprometido o ordenado dos trabalhadores.

O deputado Gilberto Palmares recebeu um dossiê completo onde revela consultas à Polícia Federal que afirma que as certidões devem ser emitidas gratuitamente e também exemplos de outros Estados como São Paulo, Bahia etc que disponibilizam os documentos na internet gratuitamente.

Palmares disse que vai lutar para que essa cobrança seja suspensa. Ele considerou que o vigilante tenha que fazer uma reserva financeira mensalmente em torno de R$ 12 por mês para se habilitar ao trabalho. O deputado afirmou ainda que não se pode onerar um trabalhador para ficar apto ao trabalho numa exigência para a profissão. O Estado deve incentivar o trabalho.

O próximo passo deve ser uma reunião agendada pelo deputado com o Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro com os dirigentes sindicais para discutir o problema.


Participaram da reunião o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região, Cláudio Vigilante, o diretor do SVNIT, Vilmar Vitor, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Adriano Linhares, o presidente do Sindicato de Duque de Caxias, Carlos Gil, e o vice-presidente de Caxias George Almeida, além de Humberto da NCTEC representando os centros de formação e a advogada Denise, como também a assessoria de imprensa dos sindicatos.

WMC Assessoria de Comunicação

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Jornal orienta leitores a acionar bancos na justiça por falta de segurança

O Jornal "O TEMPO", de Belo Horizonte, publicou matéria nesta segunda-feira (10) sobre o aumento dos ataques a bancos. A reportagem orienta seus leitores a entrarem com ação judicial contra os bancos que não seguem a legislação, que exige a implementação de equipamentos de segurança. 

Veja abaixo a reportagem completa:

Se não tem biombo, cabe ação 
O TEMPO
QUEILA ARIADNE

Há três anos, Belo Horizonte tem uma lei municipal (Lei 10.200/2011) para obrigar os bancos a instalarem biombos entre os clientes e os caixas, com o objetivo de impedir que as operações sejam vistas por terceiros. Em Contagem, na região metropolitana, a Lei 4344/2010 ainda é mais antiga. 

Mesmo assim, nem todas as agências cumprem a legislação e, muitas vezes, o consumidor é quem paga a conta, sendo alvo das crescentes saidinhas de banco. "O banco tem a responsabilidade de garantir a segurança na instituição e nos arredores, mas, se ele descumpre uma lei criada para dificultar a ação dos bandidos, o cliente tem o direito de processá-lo", explica o advogado Frederico Damato.

É o que motorista Juarez Cássio Silva pretende fazer. No dia 15 de janeiro deste ano, ele descontou um cheque no valor de R$ 1.100, no caixa, em uma agência do Bradesco, na praça da Cemig, em Contagem. Foi seguido por dois bandidos em uma moto, que o assaltaram na porta de sua casa, perto da agência. "Apontaram a arma para a minha filha. Foi horrível. Vou entrar com uma ação no Juizado de Pequenas Causas, pedindo o reembolso, porque a agência não tinha biombo e isso permitiu que eles vissem o que eu estava fazendo", conta.

Segundo o advogado, em casos como esse o cliente pode, sim, entrar na Justiça. "Ele pode sugerir que o banco prove que tinha o biombo, exigindo as imagens do circuito interno de segurança. Se realmente não tiver o biombo, ele comprova que o roubo foi facilitado", explica Damato.

A reportagem foi à agência citada no dia 31 de janeiro e o biombo estava instalado. Segundo o vigia, o painel havia sido instalado naquela semana, ou seja, cerca de uma semana depois do assalto. O Bradesco não confirmou a instalação. Por meio de nota, respondeu que "não comenta ou não divulga a maioria dos dados solicitados" e disse que segue um plano de segurança aprovado pela Polícia Federal.

No mesmo dia da visita, a reportagem percorreu dez agências do Banco do Brasil, Santander, Itaú e Caixa Econômica Federal, além do Bradesco, em Belo Horizonte e em Contagem. Em todas elas o painel opaco estava instalado. Entretanto, outro risco foi constatado: todas as agências visitadas possuem portas de vidro que permitem que um bandido veja perfeitamente a operação do cliente, sem nem mesmo precisar entrar no banco.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Clotário Cardoso, o ideal seria que a lei dos biombos contemplasse também os caixas eletrônicos. O diretor de imprensa da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Ademir Wiederkehr, destaca que a lei deveria, pelo menos, exigir a instalação de divisórias maiores entre um caixa e outro. "Minas Gerais teve seis mortes em assaltos em 2013, nenhuma foi em Belo Horizonte, o que prova que a lei municipal inibe os bandidos", diz.

Febraban 
A Federação Brasileira dos Bancos afirma que segue a Lei 7.102/83, que obriga os bancos a submeterem à Polícia Federal um plano de segurança, e busca parcerias com órgãos públicos.

Investimentos e multas
R$ 2,4 bi Investimento em segurança, igual a 5,6% do lucro
R$ 24,3 mi Total de multas pagas pelos bancos em 2013

Diretor da Contraf defende isenção de taxas de DOC e TED 
A costureira Maria Aparecida Silva, 49, já foi vítima de um roubo dentro da agência bancária, e só percebeu horas depois. "Há mais ou menos três anos, eu estava mexendo na máquina e uma pessoa chegou, começou a falar comigo, dizendo que a máquina estava com defeito, e rapidamente trocou o meu cartão. "Só consegui que o banco me devolvesse o que foi sacado muito tempo depois", conta. Para ela, ajudaria muito se os bancos também instalassem divisórias entre os caixas.

O auxiliar de escritório Alexandre Geraldo Vieira, 40, conta que o irmão dele foi vítima de uma saidinha e o dinheiro da empresa foi roubado. "Tinha que ter biombo em todos os caixas", defende.

O diretor de imprensa da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Ademir Wiederkehr, tem outra sugestão. "O ideal mesmo seria criar isenção de taxas de transferência como DOC e TED. As pessoas só sacam quantias maiores porque querem fugir dessas taxas", alerta.

A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é para valores acima de R$ 5.000 e o Documento de Ordem de Crédito (DOC) para quantias inferiores. A TED é imediata e tem taxas em torno de R$ 15, segundo o Banco Central. O DOC pode ser disponibilizado até um dia útil após a transação e as taxas variam entre R$ 6,50 e R$ 9. (QA)

Prefeituras fiscalizam e multam 
A lei municipal de Belo Horizonte 10.200 entrou em vigor em 2011. A fiscalização começou no ano seguinte. Desde então, a Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização (Smafis) vistoriou 160 bancos para checar o cumprimento do biombo e demais regras municipais de segurança exigidas para esses estabelecimentos. Deste total 15% estavam em desacordo. 

Até dezembro de 2013, foram aplicadas 65 multas em agências das regiões, Centro-Sul, Barreiro, Leste e Nordeste. Cada multa tem o valor de R$ 59,65 mil. Segundo a Smafis, a fiscalização começará nas demais regiões da capital neste ano.

Em Contagem, na região metropolitana, a Lei 4.344 existe desde 2010. Segundo a prefeitura, das 150 agências, 80 já instalaram as divisórias. As outras já foram autuadas, sendo que 50 apresentaram defesa e 15 agências já foram multadas.(QA)


Fonte: O TEMPO

Vigilantes da Bahia comemoram aprovação do PL Anticalote

Depois de mais de 30 dias (incluindo o período de festas de fim e início do ano) os vigilantes da Bahia festejaram no fim do mês de janeiro a aprovação na Assembleia Legislativa do Projeto de Lei 19.414/2011, da Deputada Maria del Carmem, que determina o depósito  dos direitos  trabalhistas (férias, 13º. Salario, parcelas rescisoras, entre outras) dos trabalhadores  terceirizados em uma conta bloqueada. O Projeto vai agora para a sanção do governador Jaques Wagner.

Depois do Governo do Distrito Federal, o Estado da Bahia é o segundo a adotar esta medida tão reivindicada não somente pelos vigilantes, mas por todos os trabalhadores terceirizados.

Com a lei, estes trabalhadores não mais serão vítimas cotidianas de empresas e empresários caloteiros, que constituem empresas em nome de laranjas, ganham contrato, recebem e embolsam os direitos dos trabalhadores, depois quebram, dão calote e deixam a conta para os contribuintes, na medida em que o contratante responde solidariamente.

Na Bahia, estima-se que o Estado utilize os serviços de 40 mil terceirizados, sendo que destes, oito mil são vigilantes, e seis mil tem processos na Justiça do Trabalho contra as e presas que quebraram ao logo dos anos e contra o Estado. E, como estas já sumiram, restou a conta somente para o Governo pagar.

Foi o Sindvigilantes Bahia que apresentou a ideia à Deputada Maria del Carmem, mas vários sindicatos de outras categorias e a CUT estadual também se incorporaram à luta, que nos últimos dias  agregou o apoio do governo e dos setores empresariais mais sérios.

“Para nós, que chegamos a sair da Assembleia Legislativa em alguns dias às 5 da manhã, em pleno período de festas de fim de ano, a sensação é de missão cumprida. O primeiro tempo do jogo está ganho (a aprovação na Assembleia). Agora precisamos jogar o 2º. Tempo (a sanção do governador) e fazer cumprir a lei. Aí a missão estará completa e será o fim dos calotes”, afirmou José Boaventura – Presidente do Sindvigilantes-Bahia.


Fonte: CNTV

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Destaque nacional! CNTV tem nova diretoria


No 8º Congresso Nacional dos Vigilantes, realizado nos dias 30 e 31 de janeiro, a plenária elegeu por aclamação unânime nova diretoria executiva para comandar a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) pelos próximos quatro anos. O presidente, José Boaventura, o secretário geral, Cláudio Vigilante, o secretário de finanças, Jervalino Bispo, juntamente com toda a diretoria, foram empossados no dia 31 logo após a eleição.

O Congresso foi um momento vitorioso e palco para debates de temas importantes para a categoria de todo o país, como a legalização de todos os vigilantes (atualmente são aproximadamente 2 milhões, mas o dobro pode estar na ilegalidade); o piso salarial nacional de três salários mínimos para todos os estados; e o estatuto da segurança privada, que está sendo enviado à Casa Civil da Presidência da República e ficará sob fiscalização da Polícia Federal – nisto inclui-se a segurança eletrônica, o que dará condições dignas de trabalho para todos os companheiros.

Os delegados do 8º Congresso aprovaram também uma nota de solidariedade aos vigilantes de Rondônia, que sofrem com as 2.500 demissões anunciadas pelo governo do Estado no ano passado. Além disso, também foi aprovada uma moção de repúdio à decisão do governo de desempregar todos estes trabalhadores, e um grande ato em Porto Velhocom participação de representantes de sindicatos de vigilantes de todo o país.

Como convidados, participaram do Congresso o diretor da Uni Sindicato Global Benjamin Parton; o secretário de Organização da Cut Nacional, Jacy Afonso; o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto; a delegada da PF e coordenadora da CCASP, dra. Silvana Helena; o assessor técnico do Dieese Thiago Oliveira; o dirigente da CUT Nacional Pedro Armengol; o diretor da Contracs Luiz Saraiva; e o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.


Fonte: CNTV

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Portaria do Ministério da Justiça poderá evitar mortes em assaltos a bancos

Após receber na tarde desta quinta-feira (30), em Brasília, a pesquisa nacional de mortes em assaltos envolvendo bancos, que apontou 65 assassinatos em 2013, a secretária nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, Regina Miki, anunciou que levará ao ministro José Eduardo Cardozo a proposta de uma portaria de criação de um grupo de trabalho, a ser integrado pela Contraf-CUT, Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Febraban, para discutir medidas para evitar novas mortes, especialmente de clientes em crimes de "saidinha de banco", que representam 55% das vítimas.

O grupo de trabalho deverá ser constituído nas próximas semanas e, segundo Regina, "em duas ou três reuniões" será possível definir propostas que sejam eficazes para proteger a vida das pessoas.

A pesquisa, elaborada pela Contraf-CUT e CNTV com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese, apontou um crescimento de 14% nas mortes em relação ao ano de 2012. As principais ocorrências (49%) foram a "saidinha de banco", que provocou 32 mortes, o assalto a correspondentes bancários (22%), que matou 14 pessoas, e o assalto a agências (12%), que tirou a vida de 8 pessoas. Houve também mortes em assaltos a caixas eletrônicos (6), abastecimento de caixas eletrônicos (3) e assaltos a postos de atendimento (2).

Mais uma vez, as maiores vítimas (55%) foram os clientes (36), seguidos de vigilantes (10), transeuntes (5) e policiais (7). Dois bancários também foram mortos, além de outras cinco pessoas, vítimas sobretudo de balas perdidas em tiroteios.

"Avaliamos como positiva a construção de uma portaria do Ministério da Justiça para definir medidas emergenciais, especialmente para combater a 'saidinha de banco', porque não podemos ficar esperando a divulgação da próxima pesquisa com novas mortes. Se nada foi feito, os números seguirão aumentando. A vida precisa ser colocada em primeiro lugar", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

A Contraf-CUT e a CNTV relataram a implantação de medidas eficientes em várias cidades do país, por força de leis municipais a partir da mobilização de sindicatos de bancários e vigilantes. "A instalação de portas giratórias com detectores de metais e biombos entre a bateria de caixas e as filas reduziu drasticamente os casos de 'saidinha de banco' e em capitais, como João Pessoa, Recife, Belo Horizonte e Belém, não houve notícia de mortes em 2013", destacou José Boaventura, presidente da CNTV.

Outra medida defendida por bancários e vigilantes é a isenção de tarifas de transferência de recursos (DOC, TED), como forma de reduzir a circulação de dinheiro na praça. "Muitos clientes sacam valores elevados somente para não pagar as altas tarifas dos bancos e viram alvos de assaltantes cada vez mais violentos", defende Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária,

Também participaram da audiência José Avelino e Conceição de Maria Costa, presidente e diretora da Fetec Centro Norte, respectivamente, bem como Maurício Sponton Rasi e Guilherme Leonardi, assessores da Senasp.



Fonte: Contraf-CUT com CNTV

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Presidente Carlos Gil é eleito para direção da Confederação Nacional dos Vigilantes

Aconteceu em Brasília nesta semana o 8º Congresso Nacional dos Vigilantes com a presença de delegações de todo país. Na ocasião foram debatidos temas de interessa da categoria como o piso nacional unificado e garantias de direitos dos vigilantes.


O encontro serviu também para eleição da nova diretoria da Confederação Nacional dos Vigilantes. A presidência da entidade permaneceu com o combativo sindicalista José Boaventura e algumas mudanças ocorreram na Executiva da entidade com novidades para os vigilantes do Estado do Rio de Janeiro.

Na Secretaria Geral, primeira pasta a substituir o presidente, foi eleito o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região (SVNIT), Cláudio Vigilante. Com o Sindicato de Petrópolis, ficou a pasta de Relações Internacionais que será ocupada pelo presidente Adriano Linhares. O Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias, pela primeira vez também fará parte da direção do órgão máximo da categoria no Brasil. Carlos Gil, presidente, vai exercer o cargo de suplente da diretoria. Ainda contemplando o Rio de Janeiro, a responsabilidade pela Coordenação da Região Sudeste ficou à cargo de Paulo Henrique, vice-presidente do SVNIT.

Os dirigentes fluminenses destacaram como uma grande vitória para os vigilantes do Rio de Janeiro poder participar dos trabalhos da Confederação. Eles lembraram que isso só foi possível graças ao trabalho sério realizado no Estado em defesa da categoria.

Outros momentos ainda reservaram gratas surpresas para o SVNIT. O Sindicato foi parabenizado pelo vitória na eleição realizada pelo Jornal O Povo de São Gonçalo que elegeu através de pesquisa como a Melhor Entidade Sindical de 2013 com mais de 76% dos votos.

Todo o processo de eleição mostrou a isenção da CNTV como foi destacado pelo presidente da Federação Interestadual dos Vigilantes (FEVIG), companheiro Moisés do Sindicato dos Distrito Federal.


A categoria sai mais forte e unida para buscar novos avanços em 2014. No Rio de Janeiro, vem aí a Campanha Salarial 2014 que promete um bom embate com os patrões para conquistar índices que realmente contemplem os anseios dos vigilantes.

WMCAssessoria