O primeiro dia do 2º Congresso Nacional dos Vigilantes foi movimento com a discussão de vários temas que envolvem a categoria. Dentre eles a regulamentação da Lei 12.740 que concede adicional de periculosidade a todos os vigilantes; conjuntura nacional e internacional na luta das classes trabalhadoras com o Deputado Federal e ex-prefeito de Recife, João Paulo (PT); Projeto de lei nº 4330 (terceirização) e o Estatuto da Segurança Privada.
Entre os palestrantes participaram além do deputado João Paulo, o secretário de imprensa da ContrafCut, Ademir Wiederkehr; Graça, do Dieese, André Luz Negromonte, Superintendente Regional do Trabalho de Pernambuco e o presidente da CUT-PE, Carlos Veras. Advogados da CNTV, Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco e do Espírito Santo também contribuíram na discussão da terceirização.
Uma proposta foi encaminha ao plenário do Congresso para aprovar uma moção de repúdio ao PL 4330 que pode determinar o fim de várias categorias profissionais no país.
Na participação do plenário, representantes sindicais dos vigilantes de todo país encaminharam dúvidas aos palestrantes e questionamentos que envolvem a categoria no cotidiano do trabalho.
O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, Cláudio Vigilante, indagou o representante do Ministério da Justiça, Dr. Patrick, sobre a falta de efetivo da Polícia Federal para fiscalizar e apurar denúncias dos sindicatos sobre irregularidades cometidas pelas empresas. De acordo com Patrick, a demanda será levada ao departamento responsável pela Polícia Federal para se estudar a possibilidade de ampliar o número de agentes em todo país, que implica em realização de novos concursos.
Os diretores do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região também acompanharam o dia de debates. O presidente, Adriano Linhares, é membro do Grupo de Trabalho Tripartite que discute a regulamentação da Lei 12.740, adicional de risco de vida.
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