Presidente Carlos Gil indaga Procurador do Ministério Público do Trabalho sobre perseguições que o Sindicato de Caxias vem recebendo |
Após apresentação do estudo do
Dieese sobre conjuntura econômica nacional, negociações salariais e desempenho
do setor da vigilância privada nos últimos anos, a Conferência abriu discussão
sobre questões referentes à saúde financeira das entidades, contribuições
sindicais e importância da reivindicação de direitos, amparados pela CCT, como
plano de saúde e assessoramento jurídico, pelo trabalhador.
"Este debate é essencial
para os trabalhadores esclarecerem suas dúvidas e questionarem ações ilícitas
de empresas de vigilância que desrespeitam às cláusulas da Convenção,
prejudicando a vida de muitos trabalhadores", pontuou o presidente do
Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco e diretor da CNTV, Souza.
O deputado federal Chico
Vigilante também alertou os dirigentes sindicais sobre as diversas estratégias
utilizadas pelo patronal para incriminar as entidades contra o trabalhador.
Após abertura de espaço para perguntas dos presentes, um vigilante aproveitou a
oportunidade para questionar membros da mesa sobre como agir contra postura
comum da Justiça brasileira com muitos profissionais no Brasil, de retardar a
busca de soluções para irregularidades realizadas pelas empresas .
"O que devemos fazer quando
encaminhamos uma denúncia ao Ministério do Trabalho e o processo é arquivado
rapidamente, não havendo uma mínima satisfação ao trabalhador?",
questionou. "O MP deveria ser uma ferramenta de defesa dos direitos dos
trabalhadores", afirmou. Outro vigilante questionou como exigir o
pagamento da intrajornada. Sobre a importância da atuação sindical na conquista
de direitos históricos dos trabalhadores, o procurador do Ministério Público de
Brasília, Aluísio, foi enfático e ressaltou que esse processo precisa se
fortalecer cada vez mais e não se render à perseguições do patronal.
"O mundo gira entorno dos
princípios da liberdade e unicidade sindical", destacou ele, que ainda
ressaltou que a assembleia pode ser considerada uma atividade soberana e
legítima para a busca de resultados positivos para a categoria. "Precisamos
refletir melhor a necessidade de reaprender a fazer o movimento sindical",
concluiu o presidente da CNTV, Boaventura.
Fonte: CNTV
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