segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Mesa de discussão debate direitos sindicais e relembra histórico de lutas dos trabalhadores na 13ª Conferência Nacional dos Vigilantes

Presidente Carlos Gil indaga Procurador do Ministério Público do Trabalho
sobre perseguições que o Sindicato de Caxias vem recebendo
Após apresentação do estudo do Dieese sobre conjuntura econômica nacional, negociações salariais e desempenho do setor da vigilância privada nos últimos anos, a Conferência abriu discussão sobre questões referentes à saúde financeira das entidades, contribuições sindicais e importância da reivindicação de direitos, amparados pela CCT, como plano de saúde e assessoramento jurídico, pelo trabalhador.

"Este debate é essencial para os trabalhadores esclarecerem suas dúvidas e questionarem ações ilícitas de empresas de vigilância que desrespeitam às cláusulas da Convenção, prejudicando a vida de muitos trabalhadores", pontuou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco e diretor da CNTV, Souza.

O deputado federal Chico Vigilante também alertou os dirigentes sindicais sobre as diversas estratégias utilizadas pelo patronal para incriminar as entidades contra o trabalhador. Após abertura de espaço para perguntas dos presentes, um vigilante aproveitou a oportunidade para questionar membros da mesa sobre como agir contra postura comum da Justiça brasileira com muitos profissionais no Brasil, de retardar a busca de soluções para irregularidades realizadas pelas empresas .

"O que devemos fazer quando encaminhamos uma denúncia ao Ministério do Trabalho e o processo é arquivado rapidamente, não havendo uma mínima satisfação ao trabalhador?", questionou. "O MP deveria ser uma ferramenta de defesa dos direitos dos trabalhadores", afirmou. Outro vigilante questionou como exigir o pagamento da intrajornada. Sobre a importância da atuação sindical na conquista de direitos históricos dos trabalhadores, o procurador do Ministério Público de Brasília, Aluísio, foi enfático e ressaltou que esse processo precisa se fortalecer cada vez mais e não se render à perseguições do patronal.


"O mundo gira entorno dos princípios da liberdade e unicidade sindical", destacou ele, que ainda ressaltou que a assembleia pode ser considerada uma atividade soberana e legítima para a busca de resultados positivos para a categoria. "Precisamos refletir melhor a necessidade de reaprender a fazer o movimento sindical", concluiu o presidente da CNTV, Boaventura.

Fonte: CNTV

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